quarta-feira, 30 de maio de 2007

A Estrela

Aquela estrela cadente
Que agora mesmo caíu
Até ha pouco brilhante
O meu olhar atraíu

Era bela, fulgurante
Radiosa de explendor
Desapareceu num instante
Como foi o teu amor

O seu brilho era intenso
E radioso o seu cintilar
Como o teu olhar imenso
Que me fez um dia sonhar

Hoje a estrela apagou-se
Perdeu o céu seu encanto
E o meu mundo tornou-se
Num vago eterno quebranto

12 comentários:

Moura ao Luar disse...

E porque se apagou.... talvez a beleza, o que há de mais belo, esteja condenado a um determinado espaço e tempo. Depois do brilho resta apenas a sombra.

Bartolomeu disse...

É isso Moura Encantada, saber e conseguir manter brilhante a nossa estrela é sinal de extrema sabedoria.

Fábula disse...

suspeito que sempre que uma estrela se apaga para um poeta, há logo outra que nasce... ;)

lenor disse...

Bartolomeu, uma mão cheia de estrelas para ti e para tirar esse quebranto ***********************************
Beijo, beijo, beijo.

Bartolomeu disse...

Fabulosa Fábula, dá vontade de plagiar o Abrunhosa e cantar...
Quem me leva os meus fantasmas, Quem me diz onde é a estrada...

Bartolomeu disse...

Quebranto tirado Leozinha... efeito desses beijos salgados, que me fortalecem a alma.

Rosa dos Ventos disse...

Há estrelas que nunca deviam deixar de brilhar no nosso céu.
Nem de noite, nem de dia...

Bartolomeu disse...

Olá Rosa...
"amar é saber deixar alguem de amar"
Cantava aquele rapaz de Cascais, conhecido por Miguel Angelo... acho que não tem nada a ver com o tecto da capela cistina.
Do mesmo modo... é necessário que as estrelas deixem de brilhar para que no firmamento nasça uma nova estrela com um brilho mais intenso.

sagher disse...

as elegias da partida sao sempre belas

Bartolomeu disse...

Ora viva meu amigo Sage, que surpreza!!!
"...as alegrias da partida..."
Sem dúvida, na partida está também contida a dúvida do desconhecido...cuja, nos dá a sensação de euforia (alegria incontida)
:))))
Saúde Sage e vitorias democráticas.
E se houver uma praça de gente madura...

Susana Venenno disse...

E assim se ama sem se amar... o Amor de Amar e o Amar do Amor...

Bartolomeu disse...

Muito interessante a sua reflexão Susana. Deixou-me com desejos de citar Camões, no seu célebre...

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor