terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Penso, logo... desisto.

Ha quem aplauda as decisões, os discursos, as atitudes de um superior exibicionista, ou, simplesmente desconhecedor da matéria sobre a qual decide, porque essa atitude lhe garante a manutenção do posto que ocupa e por conseguinte, a subsistência, sem que o acto de assim hipotecarem as suas inteligências, os incomode.

E os superiores (inferiormente capazes) ficam deste modo nivelados com os inferiores (superiormente incapazes).

A natureza humana, encontra sempre formas espertas para nivelar as fracas inteligências...

2 comentários:

Olinda Melo disse...

Nivelando por baixo?

Mas há várias inteligências...tantas e tantas vezes alguém considerado superior intelectualmente é incapaz de rodar a chave numa fechadura.

Bom. Quer-me parecer que não apanhei bem a tua ideia.

:)

Olinda

Bartolomeu disse...

Em parte, sim "apanhaste" muito bem o sentido do que escrevi, Olinda.
De todo o modo, agradecendo a atenção do teu comentário, declaro que o sentido do post ía mais no sentido da distinção entre inteligência e esperteza. A mim, não me incomoda nada que alguém com um impressionante QI, evidencie dificuldade em utilizar uma chave de acordo com uma fechadura. Aquilo que me incomoda é a não possibilidade de independência de quem, mesmo que possuindo um elevado QI, evidencie uma enorme incapacidade de o utilizar, sem recorrer à esperteza.
;)